domingo, 26 de abril de 2009

Alguem quer cuspir fogo?

Fodias Mobile :p

O fodias com inveja do meu carrito ;)

O esquilo a pensar.... "já me deixavam em paz"

O esquilo a coçar-se (2)

O esquilo a coçar-se (1)

O esquilo a fugir depois de ver o Fodias...

O esquilo e o amendoim...

Sexy :p


No Harrods é outra coisa :p...

Fantasma?!

A velhinha do grupo...


O homem sem ossos

O mister fodias com medo...

Transporte

A nossa Marilin...

A pata do stalone

A nossa perdição

Visita a Londres

Como algumas pessoas sabem à poucos dias fui visitar os nossos amigos a terras de sua majestade... muitas coisas aconteceram que serão relatados seguidamente...

Beijinhos ***

sábado, 11 de abril de 2009

Descriminalização de drogas em Portugal surpreende nos EUA

É um dos mais conhecidos constitucionalistas dos EUA, país onde a política da droga é das mais severas. Analisou o que se passa em Portugal. E concluiu que deve servir de exemplo. A Time e a BBC já pediram para vir ver como era.

Glenn Greenwald poderá abusar da adjectivação no relatório "Descriminalização da droga em Portugal: lições para criar políticas justas e bem sucedidas sobre a droga". Mas tem o mérito de ter chamado a atenção para o que por cá se faz em matéria de luta contra a toxicodependência. No documento apresentado na semana passada no Cato Institute de Washington, fala de "sucesso retumbante". E fá-lo comparando Portugal com a Europa e com os EUA.

Desde 1 Julho de 2001 (Lei n.º 30/2000, de 29 de Novembro), a aquisição, posse e consumo de qualquer droga estão fora da moldura criminal e passaram a ser violações administrativas. Desde então, o uso de droga em Portugal fixou-se "entre os mais baixos da Europa, sobretudo quando comparado com estados com regimes de criminalização apertados". Baixou o consumo entre os mais jovens e reduziram-se a mortalidade (de 400 para 290, entre 1999 e 2006) e as doenças associadas à droga.

Proibido? Sim, mas sem prisão

Porquê? Porque, adianta Greenwald, Portugal ofereceu mais oportunidades de tratamento. E cita peritos que atribuem esta mudança de abordagem à descriminalização. Por partes: consumir continua a ser proibido. Mas já não dá prisão. Quando muito, dá uma multa. Na maioria dos casos, uma reprimenda. E o encaminhamento para o tratamento.

Com isto, mitigou-se aquele que era o principal desafio da luta contra a droga: o receio de procurar ajuda e de, por essa via, acabar na cadeia. O estigma do crime diluiu-se, ao contrário do que acontece em Espanha, por exemplo, onde as sanções são raras, mas passa-se por processos penais, diz o constitucionalista. Por outro lado, resgataram-se recursos que eram gastos na criminalização (em processos e detenções, já que 60% deles envolviam consumidores), canalizando-os para o tratamento. Entre 1999 e 2003, cresceu 147% o número de pessoas em programas de substituição.

Greenwald cita estudos de 2006, segundo os quais a prevalência do consumo desceu de 14,1% para 10,6% (face a 2001) nos 13-15 anos, e de 27,6 para 21,6% nos 16-18 anos. A subida nas faixas etárias seguintes, adianta, não se prende com mais consumo, mas porque os jovens consumidores pré-descriminalização estão hoje mais velhos. Ou seja, se os adolescentes consomem menos, a prazo, menos adultos consumirão.

A análise de Gleen Greenwald estende-se ainda sumariamente à atitude dos vários quadrantes políticos portugueses e ao ambiente político pré e pós-descriminalização. Dá conta de um quase consenso actual, à excepção da Direita conservadora. E regressa aos números para desmontar os cenários de pesadelo previstos antes da lei. O consumo de droga não se generalizou, nem Portugal se transformou num paraíso turístico oferecendo "sol, praias e droga": 95% dos cidadãos atendidos nas comissões de dissuasão de toxicodependência criadas com a lei (para onde os consumidores são encaminhados pela Polícia) são portugueses. Do resto da Europa, serão à volta de 1%.

Greenwald diz que este caso de sucesso deveria ser tema de debate em todo o Mundo e lamenta que, confrontadas com ele, as autoridades americanas se tenham remetido ao silêncio.

Portugal tao pequenino e tão a frente...



quinta-feira, 26 de março de 2009

Adeus...

A partir de hoje tentarei ter sempre em mente que é preciso cuidado com o que dizemos e a quem.

Muito me desiludes, Roberto. Nunca iria revelar num blogue algo que fosse teu ou de qualquer outro... E nem sequer me recordo de te ter contado especificamente a ti nada disso... Vê-se que as conversas se espalham rápido. Ok, ok...

E para que conste, o meu carro não é ilegal.

Mais uma vez... Adeus.

Downloads

Em relação aos downloads deixo-vos apenas esta imagem...

Boa notícia para muito boa gente a passar por grandes apertos...

"Casa: desempregados podem pagar menos 500 euros

Moratória aprovada pelo Governo reduz mensalidade até 50% durante dois anos
O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros a criação, com as instituições financeiras, de uma moratória nas prestações de crédito à habitação.

Esta moratória poderá prolongar-se por dois anos e pode ser requerida até ao fim de 2009. Durante este período, as famílias com desempregados há pelo menos três meses (e inscritos nos centros de emprego) beneficiam de uma redução de 50% na prestação da casa, até um limite máximo de 500 euros.

A medida tinha sido anunciada pelo primeiro-ministro no último debate quinzenal na Assembleia da República e visa «ajudar alguns portugueses, particularmente afectados pela crise, a manterem o seu património habitacional», proporcionando-lhes «condições financeiras bem mais favoráveis», explicou o ministro de Estado e das Finanças, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.

O Estado, através de uma linha de crédito específica, financiará o custo decorrente desta alteração, a uma taxa de juro que será a Euribor deduzida de 0,5%. Além disso, não será cobrado qualquer spread.

Provedor do crédito e apoio a idosos também aprovados

Na mesma reunião do Conselho de Ministros foram ainda aprovadas outras medidas, anunciadas na mesma altura por José Sócrates, como a criação de um Provedor do Crédito. Uma medida que «vai apoiar e mediar a relação do consumidor com os bancos e que pode fazer recomendações para melhorar o funcionamento do sistema de crédito», explicou o ministro.

Também aprovado foi o apoio à compra de medicamentos por idosos. A comparticipação estatal sobe, no escalão A de 95 para 100%, no escalão B, de 84 para 100%, no C de 52 para 67% e no D de 30 para 45%.

Também presente na mesma conferência de imprensa, a ministra da Saúde, Ana Jorge, considerou que esta medida «vai aliviar a comparticipação dos pensionistas e continuar a facilitar e incentivar a prescrição dos genéricos»."



Espera-se agora é que esta medida seja usada para ajudar aqueles que realmente estão em necessidade e não haja (como habitualmente) a actuação dos "malabaristas" que contornam os procedimentos e objectivos das medidas para se darem bem sem o precisarem...

terça-feira, 24 de março de 2009

Pacotes Desportivos de TV

Ola meus amigos...Eu e a Andreia compramos recentemente uma TV, estamos todos felizes com este novo brinkedo...Nao e k a Tv da televisao de boa qualidade (HD) e da todas as series e filmes k temos no pc...maravilhoso...

O nosso condominio fornece-nos SkyTv( =Tvcabo) de graca para nos...maravilha, nao esperavamos por isso (por acaso temos um bom condominio, e o nosso senhorio k paga tudo:p)...Temos 93 canais digitais e nao precisamos de pagar nada por isso (o senhorio paga)...ta a ser uma festa....

Contudo, deparamo-nos k aki em Inglaterra para alem de pagares a SkyTv, tens k pagar uma licenca ao estado por teres televisao, mesmo k so tenhas os 4 canais gratuitos...nem k tenhamos uma tv a preto e branco...toca a inchar....cerca de 12 libras por mes (despesa k em portugal vem com a electrecidade e custa prai 1 euro)...Depois, pensei em por, apesar de a Andreia nunca me permitir, pensei em por SkySports (=Sporttv)...custa 35 libras...bem carinho....O pior de tudo e k nestes canais especiais codificados de desporto nao da todo o desporto (e refiro-me so a futebol)....pk so da alguns (a sporttv da todos)...se kizer mesmo ver todos...tenho k tambem aderir a Setanta (=outra sporttv, +35 libras)....e se pensam k ficam por aki nao fica...pk os jogos da seleccao ainda dao noutro canal codificado (+35)....Resumindo se kizer canais desportivos para ver todos os jogos da PremierLeague pago 105 libras, em portugal paga-se 30 € pela Sporttv....

De salientar k o ordenado medio aki nao e 3,4 vezes superior ao portugues....nem ao dobro xega...Por isso pensem, afinal em Portugal nesta cena de Tv's nao nos podemos keixar muito....(ha, nos temos um pacote normal basico so de Tv k custa 25 libras por mes, e o senhorio k paga e certo, mas seria mais uma despesa...)

Beijinhos

quarta-feira, 18 de março de 2009

Ainda segundo o Eurostat em finais de 2008...

"Portugal tem poder de compra mais baixo da Zona Euro

Portugal continuou abaixo da média da UE, em 2007, e a descer desde 2005

2008-12-12
VIRGÍNIA ALVES *

Portugal é o país com menor poder de compra dos 15 países da Zona Euro e, de acordo com os valores apresentados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, relativos a 2007, tem vindo a descer desde 2005.

No universo total de 37 países avaliados, Portugal fica-se pelo 22.º lugar, no que diz respeito ao poder de compra. Segundo dados ontem divulgados pelo INE, Portugal também perdeu poder de compra, entre 2005 e 2007, relativamente à média dos 27 estados da União Europeia (UE).

Os indicadores dão conta que, em Portugal, o Produto Interno Bruto (PIB) "per capita", expresso em paridades de poder de compra (PPC), foi de 76,2% da média da União Europeia em 2007.

Estas estimativas do INE são feitas com base na informação do Eurostat (gabinete de estatísticas da União Europeia). Os cálculos do Eurostat, por sua vez, são feitos tendo por referência as estimativas da paridade de poder de compra (PPC), uma moeda artificial que tem em consideração os níveis de preços domésticos e as taxas de câmbio, o que permite comparar alguns indicadores económicos.

O mesmo documento do INE recorda que, em 2006, o poder de compra nacional correspondia a 76,4% da média na UE e, no ano anterior, esse valor era de 76,9%.

Deste modo, verifica-se que a média de 2007 (76,2%) representou uma segunda queda consecutiva do poder de compra dos portugueses face aos seus parceiros europeus.

Os únicos países da União Europeia com poder de compra mais baixo do que Portugal são Malta, Eslovénia, Chipre e Grécia. Espanha está 6% acima da média europeia.

Alargando a avaliação além da Zona Euro, o Eurostat analisa os mesmos indicadores de 37 países, com o objectivo de estabelecer a riqueza "real" desses países.

Na maioria dos 37 países analisados verificou-se um aumento do poder de compra em 24 deles, enquanto que em 13 foi registada uma descida. Portugal ocupa o 22.º lugar nessa lista mais abrangente, liderada pelo Luxemburgo, onde o poder de compra (266,6%) é mais de duas vezes superior à média europeia. São 16 os países que estão acima da média europeia, dos quais dez são da Zona Euro.

Apresentados os resultados, o INE adverte que estes "devem ser analisados com alguma prudência, devido a limitações de ordem metodológica e a deficiências de homogeneidade que ocorram eventualmente na informação de base.

* COM AGÊNCIAS"

sexta-feira, 13 de março de 2009

Algo em que pensar...

Segundo o Eurostat:



"Portugueses são os que mais gastam a comer fora

Os portugueses são dos cidadãos europeus que mais dinheiro gastam em restaurantes e cafés. Em contrapartida, por terras lusas investe-se pouco em roupa e ainda menos em jornais e livros. Os dados são de 2005.

Segundo um estudo do Eurostat divulgado ontem, o consumo dos portugueses em restaurantes, cafés e similares já ultrapassa os 9,5% do orçamento familiar, um valor que duplica a média europeia, que apenas chega aos 3,9% do orçamento de gastos entre as famílias.
Já no que diz respeito a despesa sobre restaurantes e hotéis, corresponde a 10,8% do orçamento familiar. Este número é elevado face aos gastos dos restantes cidadãos da União Europeia (UE), onde a média se situa nos 5,3%."



Isto tudo num país que se diz em crise...



Tudo bem que podem argumentar que os salários portugueses são significativamente inferiores aos nossos parceiros Europeus mas penso que isso não justifica tudo! O povo Portugues prefere ir almoçar a um restaurante à hora de almoço que levar algo de casa, o proprio café a seguir ao almoço é quase um ritual, os jantares fora para comemorar tudo e mais alguma coisa, e agora pensem 1€ aqui, 5€ ali...


Tentem fazer uma estimativa de quanto gastam por mês nesse tipo de despesas...


Existem muitas familias em Portugal que passam dificuldades mas muitas delas não sabem gerir o dinheiro que têm e esse será um dos grandes problemas dos portugueses...


Este estudo é de 2005 mas duvido que os dados sejam muitos diferentes no ano passado!

terça-feira, 10 de março de 2009

Não ao conformismo!

Vocês, meus amigos que adoram e defendem Portugal, deviam estar mais preocupados do que eu com todos estes indicadores.

A crise neste país já estava instalada antes de se começar a falar em crise mundial: é uma crise moral e social. Agora tem, para agravar, a parte económica de forma mais intensa.

Vai ser muito complicado para Portugal sair deste buraco se tudo continuar assim, sem regulação. Não me refiro à existência de leis porque nisso Portugal é exemplar, como muitos já o constataram. A parte da aplicação e fiscalização é que falha redondamente.

Melhor sorte desejo a todos os portugueses. Melhor, àqueles que trabalham e trabalham e continuam a ser mal-tratados neste país.

E, por favor, abram os olhos e façam alguma coisa...

Já percebi o porquê dos lucros...

Ora vejam...

"Segundo o Eurostat

Portugueses têm o gás e a electricidade mais caros da UE

Os portugueses pagam mais 41% pelo gás do que a média da União Europeia. A electricidade também é mais cara e o preço da gasolina é o quinto mais alto.

Os números são do Eurostat e ajudam a explicar os lucros milionários das empresas do sector energético em Portugal.

Comecemos pela electricidade. No nosso país, cada kwh custa 14 cêntimos, ou seja, mais 25% do que em Espanha e mais 16% que a média europeia.

As diferenças são ainda maiores na conta do gás, que custa mais 41% que na média dos países da união.

Os portugueses também ficam a perder nos combustíveis.
O preço da gasolina sem chumbo 95 em Portugal é o quinto na lista dos mais caros.

A posição do gasóleo é só ligeiramente melhor, 11º lugar quando a vizinha Espanha está bem lá atrás, no grupo dos mais baratos.

Por que é que isto acontece? Porque não há controle interno, enquanto as entidades de supervisão fazem estudos para chegar à conclusão que nada podem fazer.

Contra a falta de supervisão e de concorrência real, os especialistas dizem que tardam medidas concretas.

Na semana passada, Galp e Edp surpreenderam pelo volume dos lucros. Em 2008, a petrolífera ganhou mais de 478 milhões de euros e a eléctrica teve lucros recorde de mil e 92 milhões de euros."


E outra...

"EDP apresentou ontem lucros «recorde»

PCP quer ouvir EDP sobre aumentos dos preços da luz

Comunistas exigem ao Governo que «intervenha» para baixar preços da energiaO PCP requereu esta sexta-feira a audição parlamentar do presidente da EDP e exigiu ao Governo que «intervenha» para baixar os preços da energia face aos lucros «recorde» da empresa divulgados esta quinta-feira e no actual «quadro de crise», noticia a Lusa.

«O conhecimento dos resultados líquidos, um recorde na história da empresa, evidencia duas coisas: que é possível a diminuição da factura energética dos consumidores domésticos e das empresas e o escândalo dos aumentos propostos pela EDP!», afirmou o deputado do PCP Agostinho Lopes aos jornalistas no Parlamento.

Lucros de mais milhão de euros

«São aumentos que num quadro de crise como que vivemos não podiam existir». Para os comunistas, o pedido de audição de António Mexia no Parlamento justifica-se perante aos resultados da empresa em 2008, que revelaram «lucros de 1.091.9 milhões de euros, o maior resultado de sempre da EDP, com um crescimento de 20.3 por cento face a 2007».

Agostinho Lopes defendeu ainda a «necessidade de uma intervenção do Governo para reduzir a factura energética dos portugueses» para que os «preços da energia eléctrica possam baixar. É uma evidência que tem sido à custa dos portugueses», respondeu o deputado sobre possíveis razões para os lucros divulgados de 2008 pela empresa.

Questionado pelos jornalistas sobre se estes resultados da empresa podem ser positivos para o país numa altura de crise, o deputado do PCP considerou que não: «O Estado tem uma participação quase simbólica na empresa».

O comunista criticou ainda o facto de comparativamente, Portugal ser «um dos países da União Europeia» em que os consumidores «pagam mais pela energia»."


Num mercado como este, onde aqueles que podem fazem o que querem à vista de todos, não há competitividade. Como vão as empresas competir e apostar na exportação com uma factura energética deste nível? Portugal afunda-se a si próprio. Não será bem Portugal, será mais um grupo de gente do mais baixo nível que há e que se aproveita da situação para lucro próprio e dos amigos. Quantos dos ex-ministros (ou então familiares ou amigos do peito) já passaram pela Galp, entrando com dezenas de anos de antiguidade e saindo um ou dois anos depois com reformas milionárias? Ora para pagar tudo isto, estamos cá todos nós.

Que bando de gente que me dá nojo!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Semana de aniversário...

Pois é... Esta semana faz um ano que estou com o meu amor, André. Sim, porque tenho outro, claro. Chama-se Luisinho e é um bebé lindo. LOL

Adiante... Realmente, não temos um dia de aniversário. Mas sim uma semana. E, para mim, parece-me muito mais lógico. No fundo não se começa a namorar a partir do momento do primeiro beijo mas antes disso já. E tudo começou numa segunda-feira, 3 de Março de 2008, em que eu muito nervosa me apercebi que realmente gostava dele. E hoje ainda mais! Durante a semana fomos saindo, falando e aproximando-nos. E cá estamos, juntinhos sempre.

Agradeço ao Universo por me ter dado a hipótese de te conhecer. E ao Nuno por nos apresentar. ;)

Parabéns por me aturares durante tanto tempo! Adoro-te. *mua*

Ambiente...

E porque, ao contrário do Daniel, considero que se isso for benéfico é importante insistir num assunto, aqui fica um post (mais um) do blog O Emigra, do português Nuno Barreto, na Suíça. Notícia de Janeiro de 2008.


"Suiça, número um em termos ambientais

Para terminar os artigos de hoje com nota positiva, resolvi falar do ambiente. Num recente estudo, foi concluído que
a Suiça é o país número um em termos de ambiente, ficando Portugal em 18º (o que não é um mau resultado tendo em conta o total de 149 países).


Se há coisa que valorizo bastante na Suiça, e que notei logo na primeira vez que cá vim, é que há uma verdadeira preocupação com o ambiente. Não há cá coisas de "Ah, e tal, é para o interesse nacional construir o aeroporto." Se uma obra é realmente necessária, é obrigatório fazer recuperação de habitats na zona afectada.

Mas no que se nota mais é a quantidade de espaços verdes nas áreas urbanas, e o facto de o ar que se respira ser sem dúvida muito mais puro."

Achei também curiosos os comentários ao post. Visitem o link.

A crise e os lucros... De alguns iluminados!

Alguma alma caridosa me consegue explicar a lógica dos dados apresentados nas notícias abaixo? Estamos em crise, há famílias a passar por imensas dificuldades (inclusivé fome) e estes excelentíssimos pi**** vêm apresentar resultados excepcionais.

Especialmente a Galp... Absolutamente NOJENTO! Andam a roubar-nos TODOS os dias e a fazer investimentos em força em Espanha e Brasil e ainda apresentam lucros deste nível? Andam sempre a justificar a NECESSIDADE do aumento dos preços dos combustíveis com a oscilação do preço do petróleo e, ainda assim, apresentam estes resultados?!

Por favor, alguém me explique porque eu não consigo perceber...
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Lucros de 1.092 milhões

Quiosque: «EDP consegue maiores lucros de sempre» (DE)

«EDP consegue maiores lucros de sempre em Portugal» é o título do «Diário Económico».Lucros de 1.092 milhões são um record em Portugal. Até hoje, só a própria EDP atingira mil milhões em 2005.

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Venda de défice foi feita com CGD, BCP e BES

António Mexia: «Temos uma situação muitíssimo confortável»

Presidente da EDP diz que liquidez é de 5 mil milhões de eurosA EDP tem uma posição actual de liquidez de 5 mil milhões de euros , revelou o presidente executivo na apresentação dos resultados de 2008 aos jornalistas.

«Estamos totalmente tranquilos. Temos uma situação muitíssimo confortável», referiu António Mexia.

A eléctrica realizou uma emissão de obrigação no passado mês de Fevereiro de mil milhões, um empréstimo com o Banco Europeu de Investimento (BEI) de 200 milhões e anunciou esta quinta-feira a transmissão do direito a receber o défice tarifário (1,2 mil milhões).

A venda do défice foi «tratada com a CGD, BCP e BES». A EDP fechou ainda uma linha de credito revolving de 1,6 mil milhões.

Com estas condições, para Mexia, as disponibilidades «mudam radicalmente». Refira-se que a empresa tem um plano de investimento de 3 mil milhões de euros por ano até 2012, ou seja, 12 mil milhões em quatro anos.

Preparados para a conjuntura

Sobre os resultados, o responsável mostra-se também satisfeito. «São inequivocamente os melhores de sempre», afirmou, sublinhando que 50% dos mesmos resultam da presença da EDP fora de Portugal.

Mexia garante que «estão preparados para um ambiente macroeconómico diferente e que para isso foi necessária uma visão de longo prazo».

«Todos os objectivos foram ultrapassados», realçou.

Dividendo sobe para 14 centimos

Relativamente à distribuição de dividendos, esta vai ser feita como prevista. «Será de 14 cêntimos, o que significa mais 1,5 cêntimos. Temos todas as condições para continuar a aumentar o dividendo ao ritmo proposto (mais 12%)», disse.

Sobre a posição da EDP em empresas cotadas como a Soanecom e BCP, cujas perdas têm sido significados, Mexia mostrou-se decidido em mantê-las por agora. «Qualquer alteração terá que ter um enquadramento diferente. Quanto ao BCP, gostamos de respeitar parcerias e faz sentido que as decisões sejam tomadas em momentos oportunos. O que não é o caso».

Questionado sobre se a eléctrica poderia estar interessada em comprar os activos que a espanhola Gas Natural vai ter que vender para comprar a Unión Fenosa, o seu presidente executivo respondeu que, apesar de essa decisão não estar tomada, estar neste momento a adquirir novas centrais de ciclo combinado «não faz sentido» até porque a prioridade é o «crescimento orgânico».

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Petrolífera ganhou mais 14% em 2008 que em 2007

PCP quer ouvir presidente da Galp para explicar lucros

Ganhos são um «escândalo» face às dificuldades em que vivem os portugueses

O PCP vai requerer a audição parlamentar, com urgência, do presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, para explicar os preços dos combustíveis praticados no ano passado, a par com os lucros registados pela petrolífera, em 2008.

Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, o deputado do PCP Agostinho Lopes justificou o pedido para que Ferreira de Oliveira seja ouvido na Comissão de Assuntos Económicos com os resultados da Galp Energia em 2008 que foram divulgados na quarta-feira, refere a Lusa.

Segundo o deputado do PCP, perante os lucros da empresa o presidente executivo da Galp Energia tem de explicar «por que razão é que os preços da gasolina, do gasóleo, mas também do gás natural, não acompanharam a descida do preço do petróleo» no ano passado.

De acordo com Agostinho Lopes, os resultados da Galp Energia em 2008 suportam «a possibilidade, há muito defendida pelo grupo parlamentar do PCP, de redução da factura energética, particularmente significativa num momento de crise como este».

Governo deve impor preços administrativamente

«Julgamos há muito tempo que o Governo deveria ter imposto administrativamente preços aos combustíveis e também ao gás natural», recordou o comunista.

O deputado do PCP assinalou que os lucros da Galp Energia registaram em 2008 «um aumento de 14 por cento relativamente a 2007 e um aumento de quase 200 por cento no quarto trimestre relativamente ao trimestre homólogo de 2007».

Segundo Agostinho Lopes, isso comprova «que a Galp e as outras petrolíferas não estavam a fazer o ajustamento dos preços dos combustíveis à velocidade necessária em função da descida do preço do petróleo».

O deputado do PCP qualificou de «escândalo» a diferença «entre estes resultados e as dificuldades que vivem milhares de portugueses e milhares de pequenas empresas portuguesas».


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Em 2008

Galp triplicou lucros no 4º trimestre para 125 milhões

Dividendos mantêm-se nos 32 cêntimos

Os lucros da Galp Energia no 4º trimestre quase que triplicaram para os 125 milhões de euros, o que representou um aumento na ordem dos 200%.

Já os resultados nos 12 meses do ano atingiram os 478 milhões de euros, uma subida de 14,2% em relação ao período homólogo.

Os lucros da Galp Energia no 4º trimestre quase que triplicaram para os 125 milhões de euros, o que representou um aumento na ordem de 198,8 por cento.

Os dividendos vão manter-se: ou seja, nos 32 cêntimos por acção. «O conselho de administração decidiu esta manhã que, não obstante os resultados, manter a distribuição dos dividendos. Decidimos não aumentar tendo em conta o plano de investimentos que temos pela frente», disse o presidente da petrolífera, Ferreira de Oliveira, em conferência de imprensa, esta quarta-feira.

Já os resultados nos 12 meses do ano de 2008 atingiram os 478 milhões de euros, uma subida de 14,2% em relação ao período homólogo.

O EBITDA do total do ano subiu 9,4% para 975 milhões de euros, enquanto as vendas subiram 20% para 15.086 milhões de euros.

O resultado operacional em IFRS do ano de 2008 foi de 167 milhões de euros, 82,1% inferior ao do período homólogo, consequência do efeito stock.

A Galp avança ainda que a produção working interest de crude nos 15,1 mil barris diários, menos 11,5% que em igual período de 2007, embora o quarto trimestre tenha ficado em linha com o quarto trimestre de 2007.

Custos com pessoal sobem 4%

Os custos operacionais dos doze meses de 2008 foram de 14.698 milhões, mais 28,7% do que no período homólogo.

Já os custos com pessoal subiram 3,8% para 292 milhões de euros. Só neste trimestre, este tópico registou uma valorização de 2% para os 86 milhões de euros, ou menos 6,3% se excluírem o efeito da Agip.

Nas vendas de gás natural, a petrolífera registou uma subida de 4,8% em relação a 2007 para um total de 5.638 milhões de metros cúbicos, com o sector eléctrico a dar o maior contributo para este aumento.

A empresa informou ainda que em 2008 apostou num aumento do investimento para os 1.560 milhões de euros, cerca de três vezes superior ao de 2007, com 80%do total a ser canalizado para o segmento de refinação e distribuição.

No final de Dezembro de 2008 a Galp Energia tinha 7.817 colaboradores, 3.918 dos quais nas estações de serviço.

As acções da petrolífera fecharam a recuar 0,71% para 8,40 euros.

segunda-feira, 2 de março de 2009

As offshores e a criminalidade_2

Sobre este assunto não me irei pronunciar pois não tenho informação nem conhecimento suficientes para tal. Estive a ler os comentários do outro post e resolvi colocar aqui a notícia que a Cláudia Pereira colocou no seu comentário por se tratar digna de um post em si. E parece tratar-se de uma notícia fresquinha... Publicada a 1 de Março de 2009. Ou seja, ontem mesmo. Mostra essencialmente uma outra visão sobre o tema, como a Cláudia referiu. Aqui está ela...

O sigilo bancário entre mito e realidade

Parte integrante da imagem de marca da Suíça no mundo, o sigilo bancário é novamente arranhado devido os problema do UBS nos Estados Unidos.

Submetido nos últimos anos a múltiplos ataques internacionais, o sigilo bancário já foi redefinido várias vezes.

Nascido juridicamente em 1934, depois da crise ocasionada pela quebra da bolsa de Nova York em 1929, o sigilo bancário suíço resistirá à crise atual que também veio dos Estados Unidos?

Depois que o UBS e a autoridade suíça de controle dos mercados financeiros (Finma) entregaram à justiça americana os nomes de cerca de 300 clientes que teriam contornado o fisco, o sigilo bancário tornou-se uma grande preocupação do governo e dos jornais.

Como na época de sua criação, a Suíça é submetida a fortes pressões internacionais.

No mundo em crise entre as duas guerras mundiais, os Estados europeus, decididos a limitar a fuga de capitais para o estrangeiro, iam direto ao assunto. Em 1932, a polícia francesa invadiu a agência do Banco Comercial de Basiléia em Paris e confiscou os dados de milhares de clientes.

Essa violação da legendária tradição de discrição cultivada há séculos pelos banqueiros suíços foi um dos acontecimentos que levou a Confederação Helvética a inscrever o sigilo bancário na lei federal sobre os bancos. Ainda em vigor, esse texto contribuiu para formar, mas também para deformar, a imagem da Suíça no estrangeiro.
Diferença entre evasão e fraude

Na realidade, o sigilo bancário garante aos clientes dos bancos suíços que as informações que lhes concernem serão mantidas confidenciais e não serão transmitidas a pessoas físicas, às administrações nem ao fisco.

Os banqueiros consideram que por obrigação profissional, o sigilo é comparado ao dos advogados, médicos ou eclesiásticos. Indiciada de ofício, sua violação pode ser punida por multa ou detenção.

Com o passar dos anos s com as estocadas internacionais, o sigilo bancário suíço foi limitado, redefinido e abrandado. Por exemplo, ele não pode ser alegado frente à Finma e não se aplica em caso de processo penal contra clientes.

Apesar de tudo, até aqui a Suíça conseguiu manter uma distinção que caracteriza a especificidade de seu sigilo bancário: a diferença entre evasão e fraude fiscal.

O contribuinte que, intencionalmente ou por negligência, deixar de declarar, por exemplo, parte de sua fortuna, é passível apenas de multa.

Em contrapartida, aquele que falsifica documentos (um atestado de salário ou balanço) pratica uma escroqueria, punível pelo código penal com pena de prisão ou multa. Sob requerimento de um juiz, o sigilo bancário pode ser suspenso em caso de fraude, como ocorreu com os 300 clientes americanos do UBS.

Devido essa distinção, Berna aceita só aceita a colaboração administrativa e judiciária com outros países em caso de fraude, não de evasão fiscal. O caso UBS poderá levar ao abandono dessa distinção, como reclamam há muito tempo a União Européia (UE) e os Estados Unidos.
Ataques de toda parte

Regularmente acusado de todos os males por Washington – como no caso das contas inativas dos judeus, 1995-1998, ou depois dos atentados terroristas de 2001 – o sigilo bancário suíço está hoje também no banco dos réus de Bruxelas porque contraria a vontade de harmonizar os impostos nos países-membros da UE.

O último ataque importante foi em 2002. A União Europeia queria então instaurar a troca automática de informações entre as autoridades fiscais nacionais. A Suíça conseguiu preservar seu dispositivo através de um acordo fiscal bilateral sobre os lucros dos depósitos dos cidadãos europeus na Suíça. O imposto na fonte é devolvido ao país de origem do cliente.

Resta que no importante dossiê fiscal que continuará na pauta das relações entre Berna e Bruxelas, certos responsáveis políticos já expressaram posições desfavoráveis à Suíça.

Ao final de uma reunião sobre a luta contra os paraísos fiscais meses atrás, o ministro alemão das Finanças, Peer Steinbrück, manifestou-se pela inclusão da Suíça na "lista de paraísos fiscais não cooperativos, mantida pela Organização pela Cooperação e Desenvolvimento na Europa (OCDE). Por enquanto, só o Liechtenstein. Andorra e Mônaco fazem parte da lista, a ser revisada em maio próximo.
Concorrência

No plano econômico, a batalha tem múltiplos aspectos. Nos Estados Unidos, uma comissão do Senado calculou recentemente em 100 bilhões de dólares por ano o montante que escapa ao fisco através da Suíça, do Lichtenstein, Bahamas e Ilhas Caimãs. Na Europa, as perdas do fisco francês são estimadas entre 15 e 20 bilhões de euros por ano e de 25 a 30 bilhões pelo fisco alemão.

No total, cerca de um terço da poupança mundial gerida no estrangeiro estaria em bancos suíços. Além disso, o muito lucrativo e cobiçado setor de gestão de fortuna está dividido principalmente entre a Grã-Bretanha e seus satélites (24%) e os Estados Unidos e seus satélites (19%).

Os ataques reiterados contra o sigilo bancário suíço devem ser entendidos, portanto, também sob o ângulo da batalha concorrencial entre as praças financeiras mundiais. Na Suíça, até agora, não existe estimativa em números sobre a consequência de uma eventual mudança na distinção entre evasão fiscal e fraude fiscal, ou até de uma abolição do sistema bancário.

Com um setor financeiro que corresponde a quase 12% do produto interno bruto (PIB), compreende-se porque a Suíça é forçada a manter seu sigilo bancário em constante redefinição.

swissinfo, Carole Wälti

domingo, 1 de março de 2009

As offshores e a criminalidade!!

Bem pessoal depois de ver aqui inúmeros posts sobre Portugal, Suíça, o bom e o mau desses países e coisas por ai fora, penso que estará na hora de mudar um pouco o tema já que como diz o ditado: "o que é demais é erro!" ;)

Sendo assim e já que neste momento se fala tanto da economia e da crise que todo o mundo vive à custa disso, lembrei-me daqueles que não fazem parte desse mundo que foi afectado, e se as razões pelas quais eles se safaram de boa, são justas ou não. Obviamente que os únicos países que sobreviveram as esta crise, são os paraísos fiscais, onde habitam as famosas offshores (estando a Madeira incluída, mesmo não sendo um pais!).

Ora como em conversas com a minha amiga Cláudia Perreira lancei a questão, não serão as offshores o banco "legal" dos criminosos e dos dinheiros provenientes de actividades criminosas? Não serão as offshores pontos de fugas ao fisco e por ai fora. Ora bem decidi pesquisar no google colocando como palavras chave offshores e criminalidade e tenho nada mais nada menos que os seguintes resultados cerca de 10.900 entradas para offshores e criminalidade. (e isto só em português!!!!)

A seguir ponho alguns links para noticias que encontrei, e lanço o repto ao pessoal para dizer o que acha deste assunto. Para mim estas offshores não deixam de ser também elas criminosas, pois uma investigação a um desvio de dinheiro ou ao chamado "dinheiro sujo", que por eles passam, nunca chega a bom porto, pois estas não são obrigadas a ter a informação transparente e disponível para as autoridades internacionais, sendo assim muitos criminosos fogem à justiça e os países dessas offshores enriquecem. Como disse John Christensen do Secretariado internacional da Rede pela Justiça Fiscal. Publicado no portal Ibase em Novembro de 2007

"Pelo menos, um bilião de dólares de dinheiro sujo entra, anualmente, em contas dos paraísos fiscais. Aproximadamente metade desse montante é originária dos países em desenvolvimento. Apesar das numerosas iniciativas contra a lavagem de dinheiro, o índice de fracasso no rastreamento dessas operações é assombrosamente alto."


Cá vão os links:

http://dn.sapo.pt/2009/02/15/entrevista/e_atraves_offshores_se_contornam_lei.html

http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=view&id=10889&Itemid=121

http://mileniumbcp.blogspot.com/2008/08/luta-contra-as-offshores-vai-ter-de.html

http://diario.iol.pt/sociedade/morgado-bpn-justica-offshore-crime-economico-cr/1010512-4071.html

http://trintadefevereiro.no.sapo.pt/biblioteca/offshores.html

http://www.forumnacional.net/showthread.php?t=32393

entre outros.....

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Em Roma, sê Romano!

A questão que a Cláudia colocou num comentário ao post "Será que é um bom país?!" tem toda a pertinência.

O meu professor de físico-química (homem sábio e de um bom senso e civismo inigualáveis) costumava, durante uns minutos da aula, contar-nos umas histórias que ele considerava (e bem!) serem benéficas para a nossa formação. Não em Física ou em Química mas Cívica.

Recordo-me sempre de uma história que ele contou. Os alemães não têm o hábito de cuspir para o chão. Mais do que isso, abominam esse acto. Ora vindo cá e vendo que é prática comum, não gostam disso. Mas nesta situação estão num país que não é o deles e, por isso, não têm "autoridade". Agora... Se estão na Alemanha e vêm estrangeiros a fazer isso, como acham que se devem sentir? Deverão calar e aceitar? Eles estão no país deles! O país e sociedade que ELES construíram. Ninguém gosta que outros sejam desrespeitosos na sua própria casa.

Na Suíça vi ruas limpíssimas e eis quando no passeio que fizemos, vejo 2 maços de tabaco no chão. Sabem o que eu pensei? "Foi algum português." Reformulo agora, foi algum estrangeiro. É que, tendo em conta a formação dos suíços e civismo, atirar papéis para o chão na via pública (ora, pública significa que é de TODOS) é para eles uma situação inaceitável.

E outra coisa que me surpreendeu... Vimos uns grafittis na parede (não no sentido de imagens artísticas mas aquelas "tags" mesmo). Disseram-nos que a polícia vai lá e tira fotos, regista o acontecimento. Quando algum daqueles "artistas" é apanhado, vai ser responsabilizado por TODOS os grafittis que já andou a espalhar em outras ocasiões. Afinal de contas, ele assina! Achei que fazia o maior sentido mas é uma realidade que não conheço cá.

O André ainda me disse que é provável que a polícia cá também siga o mesmo procedimento. Aqui peço, a quem souber se assim é, que partilhe connosco. Gostava de os poder felicitar por fazerem um trabalho de jeito.

Realmente, amor... Tens razão. Eu escrevo muito... Lol

Hoje de manhã...

Aconteceu hoje de manhã, há poucos minutos, mas poderia tratar-se de um qualquer outro dia tal é a frequência...

Pois bem... Saio de casa já atrasada. Não é que mal chego ao primeiro semáforo, vai um carro à minha frente que vendo o semáforo JÁ vermelho a 3-4 metros à sua frente, acelera e passa? Quando tem de fazer uma curva à direita para seguir por onde queria seguir? Impressionante...

Mas não acaba aqui. Mais à frente vem uma carrinha atrás de mim que eu já tinha reparado que estava com muita pressa, pois veio a acelerar e ficou colada à minha traseira. Foi atrás de mim pela praça da Galiza e eis que chegamos à entrada para a rua do Campo Alegre, onde tem uma passadeira. Azar dos azares, estavam pessoas para atravessar: 3 senhoras. E eu, que faço? Páro, obviamente. Assim que ele vê que começo a travar, não tem mais nada! Dá pisca para a direita, ultrapassa-me (pela direita, claro), em cima de uma passadeira! As senhoras tiveram que correr...
Então, lá foi ele, todo lampeiro, a acelerar rua acima e logo volta para a faixa que estava antes de me ultrapassar.

Desculpem lá... Eu sei que não está no código da estrada este "julgamento" que eu vou fazer e até podem chamar-me de intransigente ou radical, mas esta gente não deveria ter sequer o direito de circular nas estradas com qualquer veículo, seja ele qual for. Tendo em conta a sua falta de bom senso e de respeito pelas regras e outros que circulam, seriam aquelas senhoras que iriam parar ao Hospital se as coisas tivessem corrido para o torto.

E como esta, vejo dezenas de infracções num pequeno percurso que faço de casa-trabalho, umas menos graves, outras bem graves. Não são mais de 10Km de distância. Por isso, vejam só...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Porque reclamar é um direito que nos assiste sempre que tivermos razão

Li este post num outro blog, que dá conta das reclamações de um consumidor que não faz como muitos que deixam passar tudo. Ele reclama se assim achar que o deve fazer e, como consumidor que é, pretende ser atendido e tratado com respeito e consideração. Leiam... E se quiserem sigam o link e vejam as outras histórias que ele lá relata.


TMN – Penúltimo episódio


"Hoje foi a leitura da sentença do meu processo judicial com a TMN. Na passada terça-feira tinha estado no tribunal para a Audiência de Discussão e Julgamento que demorou uns curtos 5 minutos e me pareceu ter corrido muito bem para o meu lado. Antes da audiência, fui abordado pela advogada da TMN que me tentou convencer a entrar em acordo oferecendo entre outros, a possibilidade de:
  1. Primeiro, pagar a divida em prestações;
  2. Segundo, pagar metade da divida.

Eu não fui em cantigas e recusei qualquer tipo de acordo apesar de ela me tentar a todo o custo convencer de que era pior para mim.

Pois não foi. A decisão judicial saiu em meu favor e falando português correcto, o tribunal mandou a TMN dar uma volta!

A única coisa que vou ter de pagar é a parte da factura de Fevereiro em que o serviço ainda esteve activo e eu não paguei por a factura não estar correcta. E por causa disso considera-se que não ganhei o processo na totalidade. Ao menos já deu para aprender que, mesmo que uma factura venha errada, devemos pagar sempre a parte que entendemos estar correcta.

Agora falta pagar as custas de tribunal. Segundo a decisão judicial e o artigo 446.º do Código de Processo Civil, estas serão pagas “na proporção do decaimento” ou seja, como a TMN me estava a pedir 228,28€ e eu vou ter de pagar 14,43€ relativos ao meio mês de Fevereiro, isto dá uma proporção de 6,32%. Como até hoje as custas foram pagas em 50% por cada uma das partes, aguarda-se o ultimo episódio onde vou exigir a parte das ajudas de custos que paguei a mais, à TMN.

Não se pode facilitar. Somos consumidores, não somos lorpas!!!!"

Como diz o meu mais recente sobrinho: Ah, poix é!


Esclarecimento sobre a ausência

Amigos...

Sei que têm notado a minha ausência nos cafés e combinações para sair e queria aqui dizer-vos, a todos, que a minha falta de vontade para sair não está relacionada com chatices com ninguém.

Gosto de todos vocês, não estou chateada com nenhum, mas preciso de algum tempo. Eu já não tinha vontade de sair antes da situação conflituosa com o Ricardo que todos sabem que aconteceu. Isso já passou, já acabou. Como tenho andado a stressar bastante com muita coisa, não é preciso muito para me irritar. E prefiro evitar que isso aconteça.

Tenho muitas coisas em que pensar e para resolver e, por isso, as saídas para tomar café não me parecem fazer muito sentido nos últimos tempos. Mas isso está relacionado com estados de espírito intrínsecos a mim. Como falei ao Ricardo há algum tempo, sinto que estou noutra "onda" diferente da vossa... E isso é da minha responsabilidade, quem mudou fui eu.

Não tenciono afastar-vos, nem deixar de ser vossa amiga. Apenas no momento encontro-me algo indisponível. Mas apenas para as saídas. No que precisarem de mim e eu possa ajudar, é só dizer.

Beijinhos...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

D&S Handmade Art

Já criei o outro blog há algum tempo mas ainda não tinha aqui falado dele.

Comecei a interessar-me há alguns meses pelas artes decorativas e é o que me tem ocupado e distraído nos últimos tempos. (Sem falar no meu amor, claro! ;))

Depois de ter feito alguns primeiros trabalhos para oferecer, resolvi ir experimentando e aprendendo novas técnicas e daí iniciei também a minha irmã.

Embora alguns não devam ter grande interesse no tema (coisa de gaja!), aqui fica o link para o blog.

Beijinhos para todos.

Os países e o racismo

"Portugal é um dos três países da UE sem dados oficiais sobre racismo
Data: 19-04-2005
Tema: Notícia

Relatório europeu critica o Estado por esconder e desprezar números relativos a crimes e ofensas a estrangeiros

As autoridades portuguesas não sabem e não querem que se saiba da existência de crimes racistas em Portugal. Esta é, em síntese, a conclusão de um estudo apresentado hoje em Viena do Observatório Europeu dos Fenómenos Racistas e Xenófobos, um órgão independente da União Europeia (UE). Portugal, Grécia e Itália são os únicos países apontados como não tendo dados oficiais sobre esta matéria."

Assim até se pode dizer que o problema não existe em Portugal. Não o dizem nem concordam os que são vítimas de racismo neste país que é Portugal. Faz-se de conta. E criticam-se outros.

Esta notícia é de 2005. Não encontrei grandes dados em relação a Portugal pela razão acima apontada mas realmente é importante uma pessoa informar-se antes de comparar.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Será que é um bom país?!

Deixo vos aqui um artigo que encontrei relacionado com um pais tantas vezes mencionado neste blog... como sendo um país excelente para viver: Suiça!


"Intolerância contra estrangeiros cresce na Suíça

De acordo com uma pesquisa divulgada em junho de 2006, um terço dos suíços é declaradamente xenófobo. Doudou Diène, relator especial da ONU para o racismo, afirmou recentemente que o racismo é uma grave questão na Suíça, principalmente porque as autoridades locais não acreditam que o problema seja sério.

Segundo organizações de direitos humanos, a Suíça registrou 113 casos de violência relacionadas ao racismo em 2007, 30% a mais que em 2006. Segundo analistas, isso explica o crescimento do ultradireitista Partido do Povo Suíço (SVP), o mais votado nas eleições de 2007, com 29% dos votos.

Na ocasião, o partido propôs expulsar estrangeiros e proibir que meninas muçulmanas usassem véus. Nos últimos anos, o SVP ganhou espaço com propagandas racistas. Em uma delas, ovelhas brancas chutam para fora da Suíça ovelhas negras. Em outra, o partido afirma que o aumento da criminalidade na Suíça ocorreu por causa da imigração.

Em 2007, o partido conseguiu aprovar uma nova lei de naturalização que submete a aprovação da nacionalidade suíça a uma votação secreta feita pela comunidade onde vive o estrangeiro. A Suíça tem a maior população de imigrantes da Europa. Cerca de 1,5 milhão de pessoas, o equivalente a 25% da população, é de imigrantes."

Agora também vos deixo uma pergunta.... Será a Suiça um país civilizado?! A Suiça poderá ser comparada aos paises de que continente?!

A pensar...

Resolvi transcrever para aqui na íntegra um post de um blog que li. Leiam e comentem, por favor. Será um bom exercício. A todos...

http://fomos.wordpress.com/2009/01/19/portugal-e-um-pais-civilizado/

"Sabendo que este foi um topico que gerou discussao na caixa de comentários do post anterior deixo aqui o repto para os comentadores pensarem nos seguintes pontos e concluirem se Portugal é civilizado ou nao:

Portugal é um país…

  • - com pouca corrupcao?
  • - onde a corrupcao é imediatamente descoberta e julgada?
  • - em que os corruptos (nao os bodes espiatorios) sao castigados?
  • - com liberdade de expressao? *
  • - com pequenas diferencas entre ricos e pobres?
  • - em que as pessoas modo geral teem bom nivel de vida?
  • - em que se vive condignamente no desemprego e/ou com salario minimo?
  • - com bom sistema de ensino, em que as criancas teem escolas em condicoes, perto de casa e um sistema de aprendizagem adequado?
  • - com bom sistema de saúde, adequado as necessidades do país inteiro e aos ganhos de cada um?
  • - com bom sistema de justica, celere a investigar e julgar os culpados?
  • - em que o emprego é recompensador, sendo-se adequadamente promovido e apreciado pela entidade empregadora?
  • - em que o funcionalismo público funciona, é prestável e um bem para o povo? - em que a populacao tem um respeito pelo proximo, nunca se aproveitando do seu vizinho e com uma educacao primorosa?
  • - em que há confianca nas camadas que gerem o país, desde políticos (ministros, deputados, etc) até gerentes de empresa?
  • - em que se nivelam os horizontes/sonhos/perspetivas de futuro por cima? (isto é já a antecipar quem estava a pensar comentar “mas estamos muito melhor que o Zimbabwe!”)

Por favor analisem e depois entao voltem a fazer a pergunta a voces proprios: Portugal é um país civilizado?

Como pergunta bonus: Portugal poderá ser comparado aos países de que continente?

* - note-se que dou um tom “morno” a este topico, já que nao quero ser processado como anda a acontecer a alguns bloggers em Portugal…"

domingo, 22 de fevereiro de 2009

É mesmo isso, Cláudia!

Visitando o blog da Cláudia e ao ler o post com o link abaixo indicado não posso deixar de concordar plenamente. Completamente! Tens a mesma opinião que eu (ou eu a mesma que tu) em relação ao estado deste país. Há países que funcionam tão bem, tão organizados, tão civilizados e decentes. Que perfeito desperdício de espírito para mim estar por cá...

http://zurich-city.blogspot.com/2009/02/vale-pena-eu-pensar-nisto.html