Diz Jardim:
Portugal vive «em cima de uma panela de pressão»
O presidente do governo madeirense, Alberto João Jardim, afirmou hoje que Portugal está a viver «em cima de uma panela de pressão» e que os partidos tornaram-se lóbis de interesses.
Jardim falava no Funchal na abertura de uma conferência internacional sobre imigração.
«Estamos em Portugal de certo modo a viver em cima de uma panela de pressão. Infelizmente os responsáveis portugueses não estão cientes, nem sequer os próprios partidos políticos», disse.
«Isto tudo é de uma grande irresponsabilidade», declarou.
Jardim realçou como sendo facto «insólito em qualquer democracia europeia», em Portugal as sondagens recentemente publicadas indicarem que há «uma intenção de voto de 20 por cento nas organizações comunistas todas somadas».
«Isto é impensável em qualquer país da União Europeia», sustentou o líder madeirense, apeser do Chipre ter recentemente eleito um presidente comunista.
Segundo o governante insular, com base nesses valores divulgados «um em cada cinco eleitores está disposto a votar no partido comunista».
Jardim opinou que enquanto se assiste a este cenário «a burguesia portuguesa com a sua tradicional incultura acha que está tudo bem, que os direitos sociais dos trabalhadores podem continuar a ser violados porque o que interessa é ganhar dinheiro e que o mercado continue a funcionar selvaticamente».
Acrescentou que «há um fenómeno muito desagradável em Portugal: os partidos políticos fecharam-se como que numa concha, tornando-se em centros de interesses individuais e de grupo, tornando-se mais em lobbies do que representantes do sentir da Nação portuguesa».
«Hoje há um certo afastamento da população e eleitoral em relação aos partidos políticos», referiu.
Lusa / SOL
Embora não seja fã do Alberto João Jardim, não posso discordar do que ele aqui fala...
Portugal vive «em cima de uma panela de pressão»
O presidente do governo madeirense, Alberto João Jardim, afirmou hoje que Portugal está a viver «em cima de uma panela de pressão» e que os partidos tornaram-se lóbis de interesses.
Jardim falava no Funchal na abertura de uma conferência internacional sobre imigração.
«Estamos em Portugal de certo modo a viver em cima de uma panela de pressão. Infelizmente os responsáveis portugueses não estão cientes, nem sequer os próprios partidos políticos», disse.
«Isto tudo é de uma grande irresponsabilidade», declarou.
Jardim realçou como sendo facto «insólito em qualquer democracia europeia», em Portugal as sondagens recentemente publicadas indicarem que há «uma intenção de voto de 20 por cento nas organizações comunistas todas somadas».
«Isto é impensável em qualquer país da União Europeia», sustentou o líder madeirense, apeser do Chipre ter recentemente eleito um presidente comunista.
Segundo o governante insular, com base nesses valores divulgados «um em cada cinco eleitores está disposto a votar no partido comunista».
Jardim opinou que enquanto se assiste a este cenário «a burguesia portuguesa com a sua tradicional incultura acha que está tudo bem, que os direitos sociais dos trabalhadores podem continuar a ser violados porque o que interessa é ganhar dinheiro e que o mercado continue a funcionar selvaticamente».
Acrescentou que «há um fenómeno muito desagradável em Portugal: os partidos políticos fecharam-se como que numa concha, tornando-se em centros de interesses individuais e de grupo, tornando-se mais em lobbies do que representantes do sentir da Nação portuguesa».
«Hoje há um certo afastamento da população e eleitoral em relação aos partidos políticos», referiu.
Lusa / SOL
Embora não seja fã do Alberto João Jardim, não posso discordar do que ele aqui fala...
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